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Ele é um dos artistas mais esperados pelos planetários. Não à toa, Armandinho chegará à marca de 14 shows no palco principal do Planeta Atlântida em 2023. Primeira atração confirmada do festival, o gaúcho avalia que os dois anos de pandemia – que causaram também uma pausa no Planeta – deixaram ainda mais forte o sentimento de reencontro que é típico do festival.

Armandinho tocou pela primeira vez no festival em 2003, logo depois do lançamento de seu primeiro disco, que tinha sucessos como “Folha de Bananeira” e “Rosa Norte”. Depois, o show do artista virou tradição: a apresentação se repetiu em 2004, 2006, 2007, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2017, 2018 e 2019.

“É um momento de se reorganizar na vida. É a hora da volta, e o Planeta está voltando também. Vamos atrás da nossa normalidade, de paz e harmonia. Esse é o sonho de todos nós, que somos pacifistas e lutamos para fazer do mundo um lugar mais tranquilo”, diz o artista.

O músico conta que recebeu o convite para tocar no festival com satisfação e naturalidade. O fato de o show ser uma espécie de “volta para casa”, no entanto, causa apreensão extra no cantor:

“Como eu sou prata da casa, é tudo mais fácil, conheço todo mundo. É legal porque chega um amigo que não vê meu show há 20 anos, todos os meus parentes vão lá, minha mãe está na plateia. Mas eu fico mais nervoso do que quando toco fora do Brasil, porque é na minha casa. Eu olho nos olhos e conheço cada um que está na plateia”, revela.

Armandinho faz show no Planeta Atlântida 2018 — Foto: Gustavo Roth / Agência Preview

Repertório

Quem vai ao Planeta Atlântida de 2023 pode esperar um show com os maiores sucessos da carreira de Armandinho. Dono de hits como “Ursinho de Dormir”“Semente” “Desenho de Deus”, o músico diz que há músicas inevitáveis em apresentações deste tamanho.

“Meu repertório não pertence mais a mim. Não tenho mais o direito de mexer em algumas músicas do show, porque a satisfação do artista não deve ser 100%. As pessoas que o artista cativou durante a trajetória têm que ser reabastecidas. Tenho umas oito músicas que são imexíveis, não posso fazer o Planeta sem tocá-las. O que sobra a gente preenche com outras músicas que são sucesso ou músicas novas, de 10 anos para cá”, explica.

E não se surpreenda se a apresentação reservar algum momento especial, tanto para o músico no palco, quanto para o público. Os shows de Armandinho no Planeta Atlântida costumam ser de muita emoção e conexão entre artista e fãs.

“Um dos momentos mais marcantes foi em um Planeta de Santa Catarina, quando o público cantou parabéns para mim. Eu não falei para ninguém, mas a galera lá embaixo sabia. Foi emocionante. E o outro foi a participação do Neto Fagundes em ‘Semente’, porque é uma letra que fala da semente e da terra, e a minha terra é o RS”, diz.

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