SÍNDROME DE PICA: SAIBA MAIS SOBRE O TRANSTORNO QUE ATINGE PRINCIPALMENTE MULHERES GRÁVIDAS
Síndrome de pica. Sim, você leu certo. Mas calma, não é nada disso que você está pensando! Este foi o nome que os cientistas escolheram para intitular um transtorno alimentar sério. A síndrome é decorrente de carência nutricional, como a falta de ferro e zinco.
A doença se caracteriza pela ingestão de substâncias que não são comestíveis, como papel, sabonete, terra, moedas, amido cru, giz, carvão, gelo, cosméticos, pilha, isopor, baterias e tijolo, por exemplo.
ORIGEM DO NOME
O transtorno ganhou o nome de “Síndrome de Pica” devido a uma espécie de pássaro conhecido como P. Pica. Este pássaro, também chamado de “pega-rabuda”, se alimenta de quase tudo o que vê pela frente.
Mais comum na infância, a alotriofagia acomete, principalmente, crianças de 1 a 6 anos. O transtorno ocorre em 25% a 33% das crianças pequenas e em 20% das crianças atendidas em clínicas de saúde mental. A tendência é que o distúrbio desapareça conforme a criança cresce.
Além dos pequenos, o transtorno também pode ser frequente em mulheres grávidas e pessoas com déficit de vitaminas e minerais de diferentes faixas etárias, ou ainda em quem tem comportamentos característicos de depressão, ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e esquizofrenia.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
A avaliação médica é fundamental, inclusive para casos em que seja provocado por questões orgânicas, como o déficit nutricional. O diagnóstico é realizado por um médico, que, em um primeiro momento, realiza exames clínicos para descartar algum outro tipo de doença.
Existem várias formas de tratar o problema, incluindo abordagens nutricionais, psicológicas, farmacológicas e comportamentais. Pode ser indicada a suplementação vitamínica e a psicoterapia. Não há um medicamento específico, mas remédios podem ser usados para tratar infecções ou problemas gástricos.
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