Músico esteve presente na 22ª edição do Animextreme, que ocorreu nos dias 8, 9 e 10 de maio na FIERGS, em Porto Alegre.

Detonator em apresentação no 22º Animextreme, em Porto Alegre
Foto: Lizandra Fonseca / Tô Lá (10/05/2015)

Apresentando-se no palco principal sábado, e domingo, no palco de shows, além de vender seus produtos e atender aos fãs no estande, como de costume. Falou sobre a carreira solo e o lançamento dos seus álbuns DetonaThor e Live in Sana, as Musas do Metal e projetos para o futuro, além da relação com os ex-colegas de Massacration.

 

Tem alguma banda ou artista que você gosta de ouvir, é claro, além das bandas de heavy metal? Quais?

Eu tenho toda a coleção da Lady Gaga. Adoro a Lady Gaga, acho ela uma artista completa. É uma excelente musicista, cantora, pianista… Para mim, a postura artística dela é mais rock que muita banda de heavy metal que tem por aí. Ela tem uma atitude bem agressiva, eu acho que é muito importante a atitude dela dentro da mídia, uma postura bem transgressora. Além das músicas dela que, apesar de serem pop, são muito bem construídas.

Além da música, você tem algum outro tipo de hobby?

Não. Meu único hobby realmente é a música. Quando não estou como Detonator, eu tenho alguma outra coisa, sempre relativa à música. Tenho uma banda cover do Halloween, estou sempre ouvindo música… Realmente, o que eu mais gosto é música. E um pouquinho, assim, de pingue-pongue (risos).

Bruno Sutter, o Detonator atendendo aos fãs no 22º Animextreme em Porto Alegre.
Foto: Lizandra Fonseca / Tô Lá (10/05/2015)

Agora em maio, no dia 1º, foi lançado o EP DetonaThor. Em julho, haverá o lançamento do DVD Live in Sana, ambos com uma boa perspectiva de aceitação por parte do público, além de uma grande quantidade de pessoas no show que deu origem ao DVD. Qual o segredo para o sucesso?

Muito trabalho e, na verdade artística que eu passo a todos aqueles que acompanham o trabalho do Detonator nas mídias sociais, porque eu sempre levanto a bandeira desde que eu comecei a trabalhar com o Detonator em carreira solo, dessa forma independente, de que eu mesmo faço as coisas pelo Detonator. Quando a pessoa vai à loja online e compra lá, eu mesmo vou ao correio e envio a compra para a pessoa, eu mesmo fico na lojinha, vendendo pessoalmente os discos. Isso serviu para aproximar muito o fã de mim. E eu não costumo chamar de fã: eu costumo chamar de amigo. Porque se o cara paga uma grana para entrar no evento e paga mais ainda para comprar o meu disco, para comprar minha camisa, esse cara não é meu fã. Esse cara é meu amigo! Ele está ajudando a colocar comida na minha casa. Não é uma coisa piegas de falar… É verdade! Porque, hoje em dia, eu vivo praticamente exclusivamente do Detonator, então, sou muito grato a essas pessoas e demonstro isso. Acho que as pessoas se sensibilizaram com essa situação e acabam tendo essa proximidade, nessa relação tão querida com o Detonator.

Como foi o processo de seleção das Musas do Metal? Você tem essa parceria com uma banda composta somente por mulheres. Como ocorreu essa seleção?

Eu apresentei um programa na MTV em 2013, o Rocka Rolla, e fiz uma espécie de concurso para escolher as meninas… E as encontrei! Até eu tinha dúvidas se iria encontrá-las, porque há esse preconceito que a mulher bonita não sabe tocar, que só sabe ir pra balada, não gosta de rock. Que a mulher que gosta de rock é abrutalhada, uma mulher feia… Então, eu gostaria de quebrar esse preconceito. E tenho conseguido. No dia 17 de julho será lançado o DVD do Live in Sana, e isso vai provar para as pessoas que não é só uma banda de mulheres bonitas que fingem que tocam, muito pelo contrário! Elas tocam muito bem, e são excelentes musicistas.

Tem algum outro projeto para esse ano, além do DetonaThor e do Live in Sana? E para o ano que vem?

Eu lancei os dois discos do Detonator, o Live in Sana e o DetonaThor, em julho vou lançar o Live in Sana em formato de DVD. Na verdade, foram a estreia do Detonator Folk no Animextreme, antes de ontem, ontem e hoje. As vendas estão sendo feitas agora. A pré-venda na loja do Detonator vai começar só na segunda-feira (11). Então o pessoal do Animextreme, de Porto Alegre, tem essa oportunidade de ter primeiro os materiais do Detonator.

É Como se fosse uma pré-estreia?

Exatamente. E em setembro ou outubro, eu devo lançar o meu disco solo como Bruno Sutter. Eu fui eleito o melhor vocalista de Heavy Metal do Brasil pelo Whiplash, e em agradecimento a isso eu vou lançar um disco de músicas próprias, também em setembro ou outubro.

E a sua relação com os ex-colegas de Massacration? Vocês tem algum contato fora dos palcos? Existe alguma convivência entre vocês, e como?

Existe, sim. Depois da morte do Fausto, a gente estreitou mais ainda os laços de amizade. Eu participei da série nova do Hermes e Renato que vai estrear no (canal de TV por assinatura) FX esse ano, em setembro, e continuamos muito amigos. A gente fez uma homenagem ao Fausto em fevereiro, fazendo o “Unidos do C… a Quatro”, lá em São Paulo, a gente lançou um vídeo do Hermes e Renato com isso. Foi muito emocionante, e o que estiver ao meu alcance para ajudar… Eu não estou no grupo, mas agora é como se eu fosse um agregado. Qualquer coisa na qual eles me chamem, eu faço, sim, porque apesar de tomarmos caminhos diferentes artisticamente – estou mais na parte da música, e eles, ainda, com o Hermes e Renato, nós continuamos amigos. Começamos a trabalhar muito novos. Tínhamos 16, 17 anos, começamos a gravar e ficamos quinze anos trabalhando juntos. Então, isso não tem como não ser uma amizade legal até hoje.

 

Detonator em apresentação no 22º Animextreme, em Porto Alegre.
Foto: Lizandra Fonseca / Tô Lá (10/05/2015)

O seu estilo no palco, sua postura e caracterização, com roupas de couro e látex, tem relação com um perfil fetichista. Esse estilo parece ter uma relação com o filme 50 Tons de cinza. Então, fica a pergunta ao Detonator: é você que tira sua inspiração para criar as roupas a partir desses fetiches, ou os fetichistas que se inspiram em você?

O Detonator responderia assim: “eu não tenho nenhum tipo de fetiche, pois eu cortei o pinto quando eu era muito novo, e não tenho nenhum tipo de coisas com couro, até porque eu não uso mais couro. Agora eu só uso temas brasileiros. E essas coisas de fetiche, de viadagem, deixa pro Rob Halford, pro Manowar, essas bandas. Eu quero só tocar heavy metal e comer as groupies. Só isso. Apesar de eu não ter pinto, eu tenho uma prótese de titânio, de 18 cm, que é o metal mais duro do mundo.”

E para finalizar: “Se quem nasce no Brasil, é brasileiro, quem cresce no metal é… ?”

METALEIRO!

 

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