Brasileira atropela americana Leslie Smith frente a seus conterrâneos no card principal do UFC 198, na Arena da Baixada, em Curitiba

Foram 11 anos de carreira e pelo menos sete como a melhor lutadora do mundo fora do UFC. A estreia de Cris Cyborg na maior organização de MMA do planeta, entretanto, durou apenas 1m21s. Foi todo o tempo que a curitibana precisou para nocautear a americana Leslie Smith no card principal do UFC 198, na madrugada de domingo, em Curitiba.

O momento esperado por fãs do MMA do mundo inteiro nos últimos sete anos aconteceu às 0h25 de domingo no horário de Brasília: Cris Cyborg despontou no túnel para sua primeira entrada no octógono do UFC. A lutadora curitibana começou a caminhada calma, ao som de uma música de louvor, mas logo acelerou o ritmo e abriu um sorriso ao ser celebrada pelos conterrâneos. Após a checagem com os cutmen, adentrou o cage fazendo o sinal da cruz e dando sua tradicional volta pelo octógono, gritando, “Obrigado, Senhor!” Quando parou em seu córner, lançou seu temido olhar na direção de sua impassível adversária. Mesmo sem ser o evento principal ou co-principal, a luta teve apresentação especial de Bruce Buffer, com direito a instrução do árbitro.

Cris Cyborg no momento que derruba Leslie Smith no UFC 198 (Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS)
Cris Cyborg no momento que derruba Leslie Smith no UFC 198 (Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS)

Quando a luta se iniciou, Cyborg foi para cima, mas com calma e compostura. Smith rapidamente sentiu a força dos cruzados da brasileira na linha de cintura e tratou de circular. Porém, não conseguiu escapar. Cyborg logo acertou dois cruzados seguidos no rosto, que derrubaram a americana. No solo, Smith ainda tentou fazer guarda, mas não escapou dos fortes punhos da curitibana, que seguiu socando até o árbitro Eduardo Herdy separar as duas. A americana protestou demais a decisão, mas recebeu um abraço de consolo e um agradecimento de Cyborg.

– Estou realizando um sonho, obrigado a todos que vieram aqui. Tem muitos aqui que vieram na minha primeira luta. Quero agradecer a Deus e a Leslie por fazer parte disso – discursou a brasileira.

A dúvida, agora, é se Cris Cyborg voltará a lutar pelo UFC, ou se essa foi apenas uma ocasião especial em sua cidade. A campeã peso-pena (até 65,7kg) do Invicta FC indicou que pretende seguir na organização, mas que só fará lutas especiais até que o Ultimate abra sua categoria também para mulheres.

– Sou campeã há 10 anos e quero defender meu cinturão no Invicta, e posso fazer lutas em catchweight (peso-casado) aqui no UFC.


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