Frequentemente relacionada à paixão e ao sexo, a crença da “pele boa” possui explicações científicas. Além da queima de calorias, essa duas facetas do amor produzem substâncias valiosas para a aparência e o bem-estar, ao causarem uma série de reações químicas no organismo, que contribuem para a manutenção da beleza da cútis – ao resultar na diminuição da acne e na hidratação do tecido cutâneo – e também para a maciez e brilho dos cabelos.

Isso porque durante o ato sexual, o corpo libera mais adrenalina do que o normal e o coração chega a bater até 130 vezes por minuto, como nos exercícios físicos de intensidade média. Dessa maneira, a circulação é estimulada e reflete diretamente na oxigenação da pele, função responsável pelo viço, maciez e hidratação. “A circulação ativada não só nutre a cútis como também deixa os cabelos sedosos”, explica Silvia Takawa, dermatologista.

Até mesmo a produção de suor pode ser uma aliada, pois durante o sexo toxinas e impurezas são eliminadas junto com a transpiração, realizando uma verdadeira limpeza e deixando a pele mais suave e lisinha. Consequentemente, a celulite – que é causada por toxinas que não são drenadas corretamente pelo corpo – também diminui, estimulada pela circulação linfática.

Ainda há uma grande liberação de estrógeno, hormônio que contribui para a manutenção do colágeno, proteína que dá firmeza e jovialidade ao tecido cutâneo. “Conforme a mulher avança na idade, a pele se torna mais seca e os sinais da idade ficam mais visíveis, então é importante não interromper a prática sexual”, avalia.

Os benefícios estéticos são importantes, mas não são os únicos. No sistema límbico, ocorre uma descarga de endorfina, responsável pela sensação de prazer e bem-estar. “Com a liberação de endorfina e serotonina, a mulher se sente bem consigo e, consequentemente, mais bonita”, explica Silvia.

Fonte: Agência Hélice